sexta-feira, 18 de março de 2011

Britney fala tudo sobre o Femme Fatale à revista Rolling Stone


Britney Spears cedeu uma super entrevista à Rolling Stone, nesta quinta-feira. O texto é do jornalista Steve Knopper.

Seus filhos gostam do seu novo álbum? O que eles dizem?
“Sim. Eles definitivamente dançam com ele, mas é engraçado porque eles ainda ficam confusos. Tipo, ‘qual a relação da cantora Britney Spears com minha mamãe.”

Como o seu envolvimento no processo de gravação mudou ao longo dos anos?
“Eu sempre estive muito envolvida em cada álbum que gravei, sempre foi assim. Eu sou muito teimosa na hora de gravar algo e apenas gravo canções que eu amo. É por isso que eu levo tanto tempo para criar um álbum. Eu tenho que me sentir conectada com a canção antes de gravá-la. E a canção precisa despertar algo em mim. São poucas canções que fazem isso. Gosto desse processo, porque eu amo todas as minhas canções. Eu sei que existem muitos artistas que odeiam suas canções. Mas eu não sinto isso.”

Qual foi a sua ideia geral para o álbum?
“Eu queria criar um álbum que desse um som novo as boates ou algo que você tocasse em seu carro quando você sai à noite e ficasse animado, mas eu queria um som diferente. Eu também queria experimentar diferentes tipos de sonoridade que eu amo e por isso há uma mistura de pop, hip-hop e dance em todo o álbum. Eu também queria brincar com a minha voz, alterar o som aqui e ali, o que foi muito divertido.”

Você pode ouvir traços de um som dance bem diferente no álbum – por exemplo, o breakdown de dubstep em Hold It Against Me. Onde você encontrou isso?
“Eu escuto muitas canções diferentes, de todas as partes do mundo e eu acredito que foco no que seja novo e faz dançar. Eu realmente não queria gravar qualquer canção para o álbum, que poderia ser comparado com um trabalho de outro artista. Eu acho que os meus primeiros singles, Hold It Against Me e Till The World Ends, têm um som completamente diferente e eu acho que quando os meus fãs ouvirem o resto do Femme Fatale vão ver o quão atual cada canção é.”

Você ainda frequenta boates? Que tipo de som você gosta?
“Eu não saio muito, mas quando eu saio, eu definitivamente saio para dançar. Eu sou um pessoa que vai pela vibe. Quando se trata de uma canção, ela precisa me passar algo, para eu poder gostar dela. Eu amo as canções de batidas pesadas e melodias bonitas. Essas são minhas favoritas.”

Que tipo de som você escuta em casa?
“Eu amo Black Eyed Peas, mas eu também adoro Deadmau5. Eu gosto de muita coisa. Ultimamente tenho escutado Robyn e Adele, mas eu também gosto de encontrar novos artistas, que poucas pessoas conhecem. É uma das minhas coisas favoritas, porque é como um segredo. Amigos e pessoas conhecidas estão sempre me mostrando novos artistas que gostam e é assim que conheci a Sabi, e acabamos trabalhando juntas em (Drop Dead) Beautiful. Eu sempre quis ter um artista novo em um dos meus álbuns, e ela é muito legal.”

O que levou você a trabalhar com Will.I.Am? Como foi trabalhar com ele? “O Black Eyed Peas faz um pop divertido incrivelmente cativante, e eu adoro o estilo do Will.I.Am. Eu sempre quis fazer uma canção com ele e gostaria de trabalhar com ele mais vezes. Ele é tão interessante.”

O Dr. Luke foi um produtor que cresceu muito depois do Circus – é diferente trabalhar com ele agora?
“Não é. Nos conhecemos há muito tempo. Muitos não sabem, mas trabalhamos juntos ainda quando eu estava gravando o Blackout. Ele foi incrível na época e ele só melhorou ao longo dos anos.”

O Dr. Luke disse no outono passado que queria um pop mais moderno, e talvez um pouco mais eletrônico. Você também pensou nisso? Sente que conseguiu passar isso?
“Quando nos sentamos para conversar sobre o Femme Fatale, eu sabia que queria fazer um álbum dance que estivesse à frente de tudo. Fui bastante exigente no processo de gravação. Apenas aceitei canções que imediatamente se conectaram em mim. Eu também queria garantir que este álbum fosse completamente diferente do Circus ou de qualquer outro álbum meu. Eu amo o Circus, mas eu queria algo mais obscuro e ousado. Eu queria fazer o álbum, não queria gravar apenas um monte de canções e colocar lá. Eu acho que o Femme Fatale é realmente único do início ao fim.”

Por que o Max Martin deixa você tão confortável? Quanto o papel dele nesse álbum cresceu em relação ao Circus?
“Max teve um papel muito importante neste álbum e ele está comigo desde o início da minha carreira. Estamos em um nível muito alto de confiança. Ele sabe exatamente o que eu busco, quando digo o que quero musicalmente. Suas melodias são incríveis, e ele está sempre criando sons novos, que eu amo. O assobio em I Wanna Go, por exemplo. Quem teria pensado em um assobio? Não há ninguém que me deixe tão confortável no estúdio.”

Como você define o relacionamento entre Max e Luke no estúdio?
“Eles são duas ervilhas em uma vagem. É uma ligação total.”


Créditos: BNOW

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