Britney Spears é a vanguardista não reconhecida da música pop. Por anos, os críticos trataram ela como uma cifra com pouca voz. Mas em minutos ela explodiu na cena – anunciada pelos acordes de ...Baby One More Time – sua música guiou o pop para um caminho estranho e ousado. Toxic recebeu um toque de Bollywood e filmes de ação; Piece of Me foi um relato do abuso dos tablóides do século 21 e das batidas das boates do século 22. Neste ano, tem Hold It Against Me, que apresenta um furioso “breakdown” de dubstep – claramente a batida mais intensa da atualidade do Hot 100.
Femme Fatale pode ser o melhor álbum de Britney; certamente o mais estranho. O conceito é simples: canções sobre festas com sexo e melancolia. Max Martin e Dr. Luke, os maiores criadores de hits do mundo, são responsáveis por sete das doze canções: grandes melodias e batidas Eurodisco. Mas os outros produtores também fizeram um excelente trabalho. How I Roll de Bloodshy inova em trechos technos estranhamente belos. Em Big Fat Bass, Will.I.Am transforma Britney em uma “cyborg” que está querendo algo a mais. Na maioria das canções, a voz de Britney está distorcida, mixada, processada ou robotizada. Talvez porque ela não tenha uma grande voz; mas provavelmente isso acontece porque, mais que qualquer outra diva pop, ela é uma jogadora. Mulher fatal? Nem tanto. Mas diga outra coisa para Britney: ela é uma aventureira.
O Femme Fatale recebeu quatro das cinco estrelas da revista Rolling Stone, tornando-se o álbum com maior pontuação da carreira de Britney.
Créditos: BNOW
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